Às vezes chego a me perguntar de quem é a culpa.
Quase que admitindo ter adotado uma estratégia errada de vida, mas ao piscar o olho à realidade bate de volta aminha cara, não chego a acordar com a violência do golpe, mas com o estalido seco feito pelo encontro de meu rosto com a mão dura e impiedosa da verdade.
Quase que admitindo ter adotado uma estratégia errada de vida, mas ao piscar o olho à realidade bate de volta aminha cara, não chego a acordar com a violência do golpe, mas com o estalido seco feito pelo encontro de meu rosto com a mão dura e impiedosa da verdade.
´´ DEVO PARAR E ME LIBERTAR DESTE PORÃO IMUNDO? ´´
PLAFT
´´ DEVO DEIXAR ABERTA AO MUNDO MINHAS CHAGAS CAUSADAS PELO MEU SER TÃO IMPIEDOSO E FRACO DE TANTA IGENUIDADE? ´´
PLAFT
PLAFT
PLAFT
PLAFT.
Depois do sangue escorrido de minha têmpora, meu corpo moribundo, não encontra espaço entre abraço de amigos imaginários querendo para mim uma nova realidade, sem olhos pesados, sem regras idiotas, que só eu sigo, ou barulhos estridentes que me implorem obrigatoriamente a ser outra pessoa.
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